O QUE É LOGOTERAPIA?
- Thomas Liberatus
- 23 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de abr.
A Logoterapia ou Análise Existencial (LTEA) é uma abordagem da psicologia clínica que tem como foco a busca pelo sentido, considerada a principal motivação de todos os seres humanos. Tem reconhecimento internacional e se baseia em dados empíricos, sem estar associada a uma doutrina religiosa específica.

mais antiga associação profissional e científica de psicologia, a American Psychological Associaton (APA) , reconhece a Logoterapia como uma abordagem de psicoterapia, definindo-a como:
A Logoterapia é uma abordagem da psicoterapia que foca no “dilema humano”, ajudando o cliente a superar crises existenciais. O processo terapêutico geralmente consiste em examinar três tipos de valores: (a) criativo (ex.: trabalho, conquistas), (b) experiencial (ex.: artes, ciência, filosofia, compreensão, amor) e (c) atitudinal (ex.: lidar com dor e sofrimento). Cada cliente é encorajado a encontrar a própria solução, o que também deve incorporar responsabilidade social e relacionamentos construtivos.
A Logoterapia tem como bases filosóficas:
Fenomenologia: estudo dos fenômenos em si mesmos, tais como se apresentam à consciência. O objetivo é apreender o entendimento de mundo de cada pessoa, sem preconceitos, suposições e generalizações;
Humanismo: perspectiva que coloca seres humanos como elementos principais em uma escala de importância;
Existencialismo: estudo do problema da existência humana, a partir da experiência vivida por cada pessoa.
A Análise Existencial acompanha o nome da abordagem por compor o seu processo psicoterapêutico. Ela consiste na reflexão sobre a existência, considerando a autorresponsabilidade e autorrealização do indivíduo.
A Logoterapia também é conhecida como Terceira Escola Vienense de Psicoterapia pelo impacto das ideias de seu criador, o psiquiatra e professor da Universidade de Viena Viktor Frankl (1905-1997). A abordagem sucedeu a da Psicologia Individual, do psicólogo Alfred Adler (1870-1937), e a da Psicanálise, de Sigmund Freud (1856-1939).
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